Segunda Guerra Mundial (1939-1945)


II Guerra Mundial

Por: Camila Luz, Diego Carvalho, Fernanda Lima,Francielly Jesus, Guilherme Marques, Luiza Hager e Mariana Santos



Em 1939 teve início uma das maiores catástrofes causada pelo homem, a Segunda Guerra Mundial. O caos gerou envolvimento de setenta e dois países, matou milhares de pessoas e abalou todos os continentes. No ano de 1942, o Brasil iniciou sua participação nesse grande conflito. A posição do Brasil era de neutralidade até que alguns navios brasileiros foram atacados e então o atual presidente Getúlio Vargas entrou em acordo com o presidente americano Roosevelt para a participação do país na Guerra ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros).
O Brasil tinha uma posição geográfica estratégica, por isso os Aliados tinham tanto interesse em ficarmos ao lado deles. Foram enviados para a Itália, 25 mil militares da FEB (Forças Expedicionária Brasileira), 42 pilotos e 400 homens de apoio da FAB (Força Aérea Brasileira). Os militares brasileiros tiveram diversas dificuldades, pois não estavam habituados ao climafrio da região e nem acostumados a lutar em local montanhoso.

Monte Castelo, Turim e Montese foram algumas das cidades que os militares brasileiros, juntamente com os soldados aliados, ajudaram a tomar. Com esses conflitos, centenas de soldados brasileiros morreram.

O Brasil participou também de outras formas importantes, com o fornecimento de matérias-primas (borracha), e com o ceder das bases militares aéreas e navais, ambas para os aliados.

Durante as batalhas da Segunda Guerra Mundial em que os brasileiros estavam presentes, cerca de 14 mil soldados alemães se renderam aos brasileiros. Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a FEB foi desfeita em 1946.



Foto2: Soldados de preparando para o ataque 
A Imprensa
Nessa época, a atuação da mídia brasileira foi fundamental, pois foi através dos jornais que muitos combatentes foram convocados e era a ferramenta de fácil acesso que os cidadãos brasileiros tinham para obter notícias sobre o conflito. Muitos veículos não transmitiam a informação correta ou faziam leitura de outros jornais. A maioria dos jornais informavam de acordo com o que o governo queria que fosse passado a população.

Repórter Esso
O Repórter Esso teve início nos Estados Unidos, em 1935, chegou a 14 países através de 60 estações e se tornou referência de informação da época. No Brasil, foi transmitido pela primeira vez em 28 de agosto de 1941, pela Rádio Nacional, cituada no Rio de Janeiro, quando o Brasil entrou na II Guerra Mundial, ao lado das forças aliadas (países da América Latina) e foi criado, inicialmente, para a propaganda da guerra americana direcionada ao povo brasileiro.
O programa tinha quatro edições diárias de cinco minutos, de segunda-feira a sábado e duas aos domingos, em cinco capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Transmitia o estilo de vida americano, não só as notícias da guerra, mas também áreas sobre cinema e ciência, ausentando notícias da Europa, da Ásia e da África, caso não houvesse interesse dos EUA. Noticiou, com exclusividade, o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, pelo fato de a empresa patrocinadora ter amplo conflito com o Palácio do Catete.

O veículo e a Guerra

O veículo teve um papel importante no contexto mundial e nacional.  As áreas como política e cultura teve grande influência do veículo. No período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), O Repórter Esso foi um veículo de extrema importância para expor  as informações que eram de interesse público.
As coberturas da Segunda Guerra Mundiais foram o grande momento do Repórter Esso, que anos mais tarde, também cobriu outras guerras como a Guerra Fria. Por fazer esse tipo de cobertura, o veículo ganhou credibilidade e se tornou muito importante.

Durante a Segunda Guerra Mundial O Repórter Esso ficou conhecido como o veículo da Guerra. As informações que eram transmitidas pelo o veículo tinham características próprias que atraía o publico. Foi o primeiro veículo jornalístico que seguiu os horários a "risca", tinha hora para começar e terminar. As notícias divulgadas não eram apenas notas recortadas de jornais (como muitos veículos da época faziam) eram textos criativos e vibrantes que destacavam o que estava acontecendo no momento.


A informação passada era muito clara.  Outra característica importante do Esso era forma com qual o veículo usava suas informações para influenciar a opinião publica. Esses diferenciais fez com que o Repórter Esso se destaca-se dos outros veículos da época, que também cobriam a Guerra, mas não desta forma completa, obteve altos índices de audiência.

Em geral, o rádio era a grande ferramenta dos países na Guerra. Os países usaram essa ferramenta para "alienar pessoas".  O Repórter Esso mudou o modo de pensar dos cidadãos brasileiros, que não apenas escutavam os relatos mais eram influenciados a participar dos acontecimentos. Neste período o pensamento de política no Brasil mudou totalmente. 

O verdadeiro olhar 
O Brasil entrou na segunda Guerra Mundial em 1942, após a Alemanha ter torpedeado uma embarcação brasileira, que estava em águas internacionais. Foram enviados para Itália, cerca de 25 mil soldados brasileiros, os pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira).

A convocação para lutar na guerra saiu nos jornais, para que os homens maiores de 18 anos fossem se apresentar na Junta Militar. Para mandar uma quantia razoável de soldados, o governo brasileiro convocou todos os reservistas, universitários, homens sem estudos, até os que estavam presos na época. 

O senhor Antônio Cruchaki foi um dos homens convocados a se alistar, para lutar nos campos de batalha da Itália.  Ele serviu no front, como engenheiro de comunicação. Hoje ele é o presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força expedicionária Brasileira. Veja o vídeo

Fonte: Video produzido pelo grupo
A imprensa nas Guerras atuais
Nas guerras mais recentes até os dias de hoje, o jornalista se prepara mais para viver esse tipo de situação, apesar de sempre ter uma surpresa, e se arriscam muito mais para obter um boa reportagem.  Há até um curso para o profissional viver esse momento.  Muitos obtém seu primeiro contato com armamento, automóveis militares e outros aspectos de guerra nessa preparação. É um trabalho difícil e árduo para o jornalista.





Referências:


CARVALHO, Virgínia Guimarães. Ex-combatentes do Brasil: entre a história e a memória. 
Minas Gerais, 2011.

II GUERRA MUNDIAL 
 Disponível em: <http://http://revistaescola.abril.com.br> http://www.brasilescola.com/historiab/brasil-segunda-guerra.htm - Acesso em: 7 nov.2012.


HISTÓRICO DA GUERRA 
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/segundaguerra/brasil.htm>Acesso em: 20 nov.2012.

REPÓRTER ESSO 
Disponível em: <http://www.ultimainstancia.uol.com.br>Acesso em: 26 nov.2012.

¹ Imagem disponível em: <http://http://www.irdeb.ba.gov.br/multicultura/?p=9490>
² Imagem disponível em: <http://http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial>
³ Imagem disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segunda-guerra-mundial/galeria-segunda-guerra-mundial-32.php>


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