Anna Carolina Gomes
Guilherme Vitoretti
Larissa Geovanna
Letícia Lopes
Renata Ambrosio
Guilherme Vitoretti
Larissa Geovanna
Letícia Lopes
Renata Ambrosio
Dia De Mudança
A
operação militar que mudou o mundo
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O
desembarque dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética) na
Normandia foi uma operação que marcou, praticamente, o final da Segunda Guerra
Mundial. A data, 6 de junho de 1944, é conhecida historicamente como o Dia D,
esse termo foi usado para denotar o dia em que a operação deveria ser iniciada.
Einsenhower
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Milhares
de soldados aliados investiram em direção as praias do litoral norte da França.
Mais de 185.000 homens e 20.000 veículos aéreos, marítimos e terrestres estavam
no ataque planejado pelo general Dwight D. Eisenhower. Ataque este encarado com
oposição dos comandantes das forças aéreas britânicas e americanas, que optavam
em manter o foco nos bombardeios à Alemanha.
Eisenhower persistia em querer que os aviões aliados se agrupassem para destruir as linhas de comunicação germânicas na França. Como os oficiais se sustentaram irredutíveis, em março de 1944 o general ameaçou abandonar o posto se o assunto não estivesse resolvido do formato que esperava. A ameaça inclinou os outros a aceitarem sua estratégia, e o plano foi levado à diante.
Esquematizado para ocorrer na segunda-feira,
dia 5, o Dia D foi prorrogado por 24 horas pelas condições climáticas
desfavoráveis. O diretor do grupo de meteorologia de Eisenhower, o escocês Jim
Stagg, deu seu aval ao general que o tempo mudaria a favor dos Aliados entre
segunda e terça-feira.
Soldados desembarcavam em mar
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Exércitos tinham que andar quilômetros
para o confronto |
O fator surpresa, além disso,
estava a favor dos americanos, já que, apesar da grandeza da investida, a operação
era ignorada pelo lado do Eixo. Inicialmente, porque os Aliados efetuaram com
sucesso uma jogada de simulação do ataque à Normandia, fazendo as autoridades
germânicas esperarem que a invasão acontecesse no Passo de Calais. Além do mais,
que apenas os Aliados contavam com essas previsões do tempo, já que todas as
estações alemãs estavam sobre posse das forças aliadas.
O esquema de ataque aliado
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A
invasão da Europa começou no início do dia 6, com a chegada dos paraquedistas e
planadores da 6ª Divisão Aérea Britânica, a Oeste do Rio Orne. Este grupo era
responsável pela proteção da encosta esquerda das praias que seriam invadidas
pelas cinco divisões aliadas; já o flanco direito ficaria sob a
responsabilidade da 82ª e da 101ª Divisões Aéreas Americanas, que pousaram
entre Ste. Mère Eglise e Carentan.
Mesmo em mar, havia guerra
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Totalizando,
as três divisões compreendiam 23.400 homens, muitos estavam no interior
francês, e seus comandantes tiveram extrema dificuldade em agrupa-los para investir
contra os alvos pré-estabelecidos. O escasso número que conseguiu se reunir, contudo,
avançou com valentia contra os inimigos.
Um grupo de soldados da veloz 82ª
Divisão americana logo encurralou a 91ª Divisão germânica. No lado oriental, os
boinas-vermelhas do 9º Batalhão de Paraquedistas britânicos, com apenas 150
soldados, conseguiram causar o calvário contra as fortificações alemãs em
Merville. Deste modo, ao cair à noite, ambos os flancos da invasão já estavam garantidos.
Os
números finais do dia 6 de junho de 1944 informam que 75.515 soldados
britânicos e canadenses e 57.500 americanos desembarcaram pelas praias; outros
7.900 e 15.500, respectivamente, pelo ar. Estima-se que 2.500 militares aliados
tenham sido mortos. As baixas totais, incluindo mortos, feridos, desaparecidos
ou prisioneiros, são estimadas em 6.600 americanos, 3.000 britânicos, 946
canadenses e em torno de 6.500 alemães.
Pierre Clostermann, único brasileiro no Dia D
|
Para
o único brasileiro presente no dia, o curitibano Pierre Clostermann, que atuou
na força aérea, essa foi a sua chance de fazer algo pelo seu país, para ele é
raro ter a chance de ficar na história em ajudar o futuro do planeta. Pierre
ainda conta que quem estava na guerra só pensava em trazer a paz mundial.
Os
países, ainda, usavam as mídias da época para tornar a opinião pública a seu
agrado. Um bom exemplo é o desenho Pato Donald da empresa americana, Walt
Disney. Em um de seus episódios é mostrado como os alemães eram obrigados a
adorar Adolf Hitler, a todo o momento o personagem tinha que demonstrar tal
adoração com os dizeres, “Heil Hitler”, salve Hitler em português. Além de
mostrar a mobilização de todo o país em construir armamento para a guerra.
Apesar
dos milhares de soldados nas praias da Normandia, por volta de 550 jornalistas
credenciados pelo Comando de Operações dos Aliados desembarcaram no Norte da
França com o objetivo de cobrir as ações do assalto e transmitir as notícias do
front ao público internacional. Órgão oficial de comunicações da Grã-Bretanha,
a poderosa BBC tinha 48 correspondentes no front da Operação Overlord.
Antes
do Dia D, jamais foi possível ouvir relatos tão concisos e completos de uma
operação militar dessa dimensão. Contudo, junto dos jornalistas ficavam os
censores. Espalhados pelo litoral normando, eles são responsáveis por conferir
as reportagens dos repórteres, garantindo que nenhuma delas contenha
informações úteis aos inimigos. Esta condição começou em outubro de 1939,
quando os primeiros repórteres britânicos foram autorizados a visitar os
soldados aliados no front.
Jornal do Brasil previa um futuro novo ao mundo
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Para
os jornais da época, como o próprio Jornal do Brasil, o final da guerra levaria
paz para a humanidade. Para eles, a derrota do nazismo alemão finalmente traria
liberdade para todos os homens.
Porém, não foi bem isso que aconteceu. Este dia demonstrou uma mudança no sistema político, social e econômico. Com o fim da Segunda Guerra Mundial houve uma drástica alteração no rumo mundial, os Estados Unidos se tornaram o país mais poderoso do planeta, impondo seu perfil capitalista ao resto dele.
Enquanto
se pensava que o fim da guerra levaria a igualdade entre as nações, acabou
ocorrendo o inverso. O domínio norte americano e de outros países ricos arrastou
os mais pobres ainda mais para o buraco. Esses países mais desenvolvidos
encontraram uma forma de explorar as necessidades das nações mais carentes para
aumentar o seu capital, enquanto forçava cada vez mais essas mesmas nações a
serem cada vez mais dependentes de si.
A ONU foi criada após a SGMl com o intuito
de trazer paz ao mundo |
A
criação das Nações Unidas (ONU) em 1945 também veio com o objetivo de unir os
países, através da cooperação em assunto de direito e segurança internacional,
desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a consumação da
paz mundial, porém anos após sua criação aconteceram confrontos entre as duas
maiores potências da época, Estados Unidos e União Soviética, e inclusive os
conflitos em países árabes que duram até os dias de hoje. Fatos que demonstram
o não cumprimento total de seus objetivos.
Os
EUA ainda se tornaram uma vitrine para os outros países. Com o fim da guerra e,
anos seguintes, o começo de um avanço tecnológico muito acelerado tornou o país
um espelho para os outros povos. O país espalhou sua cultura pelo mundo através
de filmes, programas de TV, fastfood e grandes marcas de roupas.
O
Dia D foi o marco inicial da mudança no rumo em que a humanidade se inseriu e que
ainda é visível no século atual. Na época do fim da guerra era imaginado um
planeta livre, mas ao ver a atual situação, fica claro o domínio norte
americano sobre outros países.
SAIBA MAIS
Assista
aos filmes para compreender melhor o Dia D. Os que se destacam dentre os
diversos que existem são:
O
Mais Longo dos Dias (The Longest Day, 1962), uma das mais caras produções da
Fox concorreu a cinco Oscars e ganhou dois, direção de artes e efeitos
especiais. Este filme tentou produzir uma reconstituição fiel do desembarque
aliado na Normandia que ocorreu no dia 6 de junho de 1944, o conhecido Dia D.
O
Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998), dirigido por Steven
Spielberg, o filme se baseou em fatos reais ocorridos após o desembarque na
Normandia. O longa é marcado pelo violento confronto com os nazistas, apesar de
a maior parte do filme se passar messes posteriores ao Dia D. A história gira
em torno de uma missão, encontrar na Europa o soldado James Ryan (Matt Damon),
a sua volta tinha sido determinada pelo
Alto Comando das Forças Armadas, para amenizar as dores de sua mãe que já havia
perdido três outros filhos em combate. A Academia indicou o filme 11 vezes ao
Oscar, e acabou conquistando cinco, o de melhor direção, fotografia, edição,
som e edição de efeitos sonoros.
Há também uma indicação de livro:
O
Dia D - O amanhecer de Heróis. Esta obra foi produzida por Nigel Cawthorne e
descreve profundamente a história da invasão da Normandia pelos aliados, na
Segunda Guerra Mundial. Para quem deseja conhecer detalhes deste dia deve ler
este livro.
REFERÊNCIAS:
O
dia D – O amanhecer de heróis.
Acesso em: 16 de nov. de 2012.
Filme:
O mais Longos dos Dias.
Disponível
em: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=1135
Acesso em: 23 de nov.
de 2012.
Filme:
O Resgate do soldado Ryan.
Disponível em: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=607
Acesso em: 23 de nov. de 2012
HOBSBAWN, Eric: A Era dos Extremos: O Breve
Século XX 1914-1991. Companhia das Letras, 2ª ed., 1994
II
Guerra Mundial.
Disponível em:
Acesso em 25 nov. 2012
Imprensa
Russa.
Acesso em 25 nov. 2012
Invadida
a Europa.
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